Você está querendo montar um sistema coletivo de sinal de TV, mais não sabe qual tipo de adaptador usar? Existem vários tipos de adaptadores no mercado, cada um com sua determinada função. Antes de montar sua rede de cabos, é recomendável que entenda um pouco do assunto e saiba a diferença existente de cada tipo de adaptador.
O que é DIPLEXER? (Misturador)
O nome Diplexer vem de Duplex, que significa duplo, que equivale a duas vezes ou que se duplica em funções, que opera em dois modos ou dois sistemas ou um sistema de comunicação composto por dois pontos que comunicam entre si em ambas as direções, no nosso caso são sinais de RF que são mixados e depois separados.
O Diplexer serve para combinar e separar o sinal da antena terrestre VHF, UHF (55 MHz à 890 MHz) com o sinal da parabólica banda C ou Ku (950 MHz à 2500 MHz), utilizando um único cabo.
A instalação do Diplexer é simples, você deve utilizar sempre dois Diplexer um junto as antenas para misturar os sinais da antena parabólica e antena comum, e outra perto da TV e receptor de parabólica para separar os sinais de RF. Ele suporta outros componentes no sistema de antenas, entre eles as chaves de alta frequência para LNBF multiponto e misturadores de sinal VHF e UHF de antenas Locais.
Ao utilizar esse recurso, também tem a possibilidade de redução de custos de material e trabalho ao reaproveitar um cabo já disponível ou em uma instalação nova utilizar apenas um cabo para ambos os sinais. Funciona com receptores Digitais e Analógicos (Antenas bandas C e KU) bem como as antenas das operadoras de TV por assinatura.
É aconselhável proteger o Diplexer do tempo, principalmente da chuva, apesar de brindados e à prova de intempéries, uma pequena infiltração de água pode causar danos e perdas no sinal de RF. Ao instalar o Diplexer deixe o receptor de satélite desligado.
O que é Diseqc?(Chave de Comutação de LNBF´S)
O Diseqc (Digital Satellite Equipment Control) é um protocolo de comunicação entre o receptor de satélite e dispositivos de multi antenas ou motores diseqc.
Com o Diseqc é possível captar diversos satélites usando apenas um receptor de satélite e ligando a ele diversas antenas ou motores que controlam antenas parabólicas, e o receptor vai conseguir controlar automaticamente a mudança de sinal captado entre um satélite e outro.
O DiSEqC foi desenvolvido pelo provedor de satélites europeu Eutelsat , que atualmente é quem dita os padrões para o protocolo Diseqc.A chave Diseqc permite comunicação unidirecional e também bidirecional, entre o receptor de satélite e o equipamento que está sendo usando na outra ponta do cabo. Depende do padrão da chave Diseqc para a comunicação ser uni ou bidirecional.
As variações da chave Diseqc são:
DiSEqC 1.0 – É a versão básica deste tipo de comutação, sendo unidireccional, o que significa que só permite a emissão a partir do receptor para o comutador do mesmo tipo. Controla um máximo de 4 entradas e uma saída;
DiSEqC 1.1 – Semelhante ao anterior, mas pode controlar até 16 entradas de sinal, por permitir efetuar a comutação com outros comutadores semelhantes;
DiSEqC 1.2 – A principal função desta versão é a possibilidade de mover antenas, por utilização de um motor elaborado especialmente para este protocolo. Por outro lado, pode igualmente, e ao mesmo tempo, à semelhança do DiSEqC 1.1, criar outros quatro sinais de controle e seleccionar até 16 outras antenas de recepção;
DiSEqC 2.0 – Versão semelhante à 1.0, mas, por sua vez, além da comutação permite o diálogo nos dois sentidos de modo a poder fornecer os dados relativos à comutação ao operador;
DiSEqC 2.1 – Semelhante ao DiSEqC 1.1, mas com informações de retorno para o operador;
DiSEqC 2.2 – Semelhante ao DiSEqC 1.2, mas igualmente com “feedback” de dados relativos ao posicionamento e comutação;
A possibilidade de informação de retorno é importante, na medida em que se pode a qualquer momento aferir o estado da instalação.
Para além dos relatados anteriormente, existem ainda outros tipos de DiSEqC, tais como o Mini DiSEqC e o DiSEqC 2.3:
Mini DiSEqC – É um tipo de DiSEqC simplificado, o qual não sobrecarrega demasiado o receptor, permitindo somente a comutação de duas vias de entrada, A e B, o qual consta de um ou dois tons de nove impulsos do estado lógico 1, numa sequência de cerca de 12,5 m;
DiSEqC 2.3 – Desenvolvido pela Aston, permite, nos equipamentos da marca, a interação entre o receptor e o motor DiSEqC no formato 2.3, o qual proporciona retorno de posição e de outros dados para o receptor.
As quatro primeiras variações foram padronizados em fevereiro de 1998, antes do uso geral da televisão digital por satélite. As versões posteriores são compatíveis com as revisões mais antigas, mas as revisões mais antigas não são completamente compatíveis com os padrões mais novos.
Se você tem um receptor de satélite que só é compatível com Diseqc 1.0, não adianta comprar uma chave Diseqc com padrão 1.1 que não vai funcionar nele.Mas se você tem um receptor de satélite compatível com Diseqc 1.1 ele vai funcionar com chaves Diseqc 1.0 e 1.1. Veja abaixo o esquema basico de instalação residencial.
O Que é um Divisor? (Splitter)
Existem divisores de alta frequência que trabalha em 950 MHz à 2500 MHz, e de baixa frequência 55 MHz à 900 MHz. O Divisor de alta é indicado para dividir o sinal de satélite banda C ou KU, já o de baixa é utilizado para dividir o sinal de TV local (canal 2 a 83).
A instalação do Divisor é simples, mais fique atento qual tipo usar. O cabo coaxial que vem da antena parabólica ou terrestre será conectado na entrada do divisor de sinal e em cada saída do divisor de sinal será conectado a um cabo coaxial para cada TV ou receptor que deseja obter sinal.
Existem vários tipos de divisores, para TV e é determinada pelo número de entradas e saídas. Dois, três ou quatro saídas são as mais comuns, enquanto uma única entrada é o padrão. Tome cuidado para não confundir com o diseqc ou o diplexer. Veja abaixo a diferença entre divisor, diplexer e diseqc.
O que é TAP (Tomada)
O Tap tem a mesma função do divisor à única diferença entre tap e divisor é a perda de sinal, no splitter o sinal sempre sai com perdas já no TAP não. Eles são usados conforme a conveniência do sinal da residência, quantidade de pontos, distância de cabos e tipo de serviço conectado.
Normalmente usados na distribuição de prédios, por isso o sinal costuma vir amplificado para poder ser dividido muitas vezes. Funciona basicamente como um registro que diminui a pressão d´água para não exceder o fluxo. A tomada tap corta um pouco do sinal os enviando para os outros terminais. Para cada apartamento uma tomada tap diferente é instalada.
Existem Tap’s de diversos valores,os mais comuns são de 6,9 e 12. Esse valor é a atenuação de sinal da saída TAP, esse mesmo tap tem outra saída chamada OUT onde o sinal sofre menos atenuação, quanto maior for o valor do tap maior a perda da saída tap e menor a perda da saída OUT.
Os valores devem ser atenuados de forma que cumpram os limites de sinal da TV de 0 à 20 dBmV.
O que é chave comutadora A/B?
Uma chave comutadora A/B é um acessório usado para ligar dois sinais distintos de entrada, ela permite alternar entre cada uma das fontes de entrada, sendo que quando mudar a chave de posição (manualmente) a outra conexão é interrompida.
Fontes: http://www.gigasatbrasil.com.br
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